O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), presidente da CPI Mista que investiga as relações do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com políticos e empresários, dispensou na manhã desta terça-feira (4) o ex-funcionário da construtura Delta André Teixeira Jorge.
O ex-funcionário tinha um habeas corpus para permanecer calado. Mesmo assim, o presidente da comissão perguntou se Jorge aceitaria falar em sessão fechada. Ao anunciar que não falaria, o ex-funcionário da Delta foi dispensado pelo presidente da comissão. A liberação do depoente foi criticada pelo deputado Rubens Bueno (PPS-PR).
“Isto aqui é uma CPI de brincadeira. É isto que estamos vendo. Eu fico muito entristecido com procedimento [...] Estamos vendo aqui que não há uma vontade maior de buscar [investigações]”, disse o deputado.
O vice-presidente da CPI, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), afirmou que a comissão está fazendo um trabalho “intenso” para elucidar os fatos, e que todas as contribuições contarão no relatório final. “Eu creio que o procedimento de hoje não tinha como ser diferente [liberação do depoente]”.
A Polícia Federal suspeita que Jorge tenha sido usado como “laranja” pelo grupo de Cachoeira. Segundo a PF, a evolução patrimonial e movimentações financeiras de Jorge são incompatíveis com os rendimentos declarados.
A Delta, onde Teixeira trabalhava, aparece nas investigações da PF como um dos braços empresariais do grupo de Cachoeira. A empresa é suspeita de ter recebido dinheiro de empresas fantasmas ligadas ao esquema do contraventor. Após a liberação do depoente
Deputado
Já o deputado federal Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), que tinha depoimento previsto para esta terça, não compareceu. Leréia encaminhou um comunicado à CPI dizendo que não iria. O comunicado foi lido pelo presidente da comissão, que anunciou que irá definir a data do novo depoente. O deputado deve depor na primeira semana de outubro.
Carlos Alberto Leréia é considerado suspeito de ter envolvimento com os negócios do contraventor. Segundo a Polícia Federal, Leréia mantinha relação próxima com Cachoeira e, conforme gravações de escutas telefônicas, chegou a receber a senha do cartão de crédito do bicheiro.
Interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal e que estão com a CPI apontam a proximidade entre o deputado e o contraventor. Em uma das gravações, feita no dia 3 de junho de 2011, Leréia afirma que estava indo à sede da Construtura Delta para conversar com Cachoeira.
Reunião administrativa
Ainda na sessão, o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) convocou para a tarde desta terça uma reunião de líderes com o objetivo de marcar uma reunião administrativa para a apreciação de requerimentos.
Parlamentares pressionam pela votação de requerimentos que pedem a quebra de sigilos de empresas suspeitas de relação com o esquema do cotraventor.
O ex-funcionário tinha um habeas corpus para permanecer calado. Mesmo assim, o presidente da comissão perguntou se Jorge aceitaria falar em sessão fechada. Ao anunciar que não falaria, o ex-funcionário da Delta foi dispensado pelo presidente da comissão. A liberação do depoente foi criticada pelo deputado Rubens Bueno (PPS-PR).
“Isto aqui é uma CPI de brincadeira. É isto que estamos vendo. Eu fico muito entristecido com procedimento [...] Estamos vendo aqui que não há uma vontade maior de buscar [investigações]”, disse o deputado.
O vice-presidente da CPI, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), afirmou que a comissão está fazendo um trabalho “intenso” para elucidar os fatos, e que todas as contribuições contarão no relatório final. “Eu creio que o procedimento de hoje não tinha como ser diferente [liberação do depoente]”.
A Polícia Federal suspeita que Jorge tenha sido usado como “laranja” pelo grupo de Cachoeira. Segundo a PF, a evolução patrimonial e movimentações financeiras de Jorge são incompatíveis com os rendimentos declarados.
A Delta, onde Teixeira trabalhava, aparece nas investigações da PF como um dos braços empresariais do grupo de Cachoeira. A empresa é suspeita de ter recebido dinheiro de empresas fantasmas ligadas ao esquema do contraventor. Após a liberação do depoente
Deputado
Já o deputado federal Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), que tinha depoimento previsto para esta terça, não compareceu. Leréia encaminhou um comunicado à CPI dizendo que não iria. O comunicado foi lido pelo presidente da comissão, que anunciou que irá definir a data do novo depoente. O deputado deve depor na primeira semana de outubro.
Carlos Alberto Leréia é considerado suspeito de ter envolvimento com os negócios do contraventor. Segundo a Polícia Federal, Leréia mantinha relação próxima com Cachoeira e, conforme gravações de escutas telefônicas, chegou a receber a senha do cartão de crédito do bicheiro.
Interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal e que estão com a CPI apontam a proximidade entre o deputado e o contraventor. Em uma das gravações, feita no dia 3 de junho de 2011, Leréia afirma que estava indo à sede da Construtura Delta para conversar com Cachoeira.
Reunião administrativa
Ainda na sessão, o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) convocou para a tarde desta terça uma reunião de líderes com o objetivo de marcar uma reunião administrativa para a apreciação de requerimentos.
Parlamentares pressionam pela votação de requerimentos que pedem a quebra de sigilos de empresas suspeitas de relação com o esquema do cotraventor.
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