O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), depõe no Senado Federal nesta quarta-feira (13), a partir das 10h15, na CPI Mista do Cachoeira, que investiga as relações entre políticos e empresário e o grupo do contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. O bicheiro foi preso em fevereiro deste ano sob a acusação de corrupção e exploração de jogos ilegais.
Agnelo será o segundo governador a ser ouvido por deputados e senadores na comissão parlamentar de inquérito. Nesta terça-feira (12), o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), negou influência de Cachoeira no estado.
As investigações da Polícia Federal indicam que o bicheiro atuaria como "sócio oculto" e lobista da construtora Delta, que mantinha contratos de limpeza urbana com o governo distrital. As interceptações mostraram que o grupo do bicheiro teria também tentado fraudar licitação de bilhetagem eletrônica no transporte público do DF, negócio que acabou não se concretizando.
A Delta mantinha, até o dia 6 deste mês, contrato de R$ 470 milhões com o governo do DF, assinado antes de Agnelo assumir o mandato.
Advogado de Agnelo Queiroz, Luis Carlos Alcoforado, afirmou que o governador vai negar em depoimento na CPI que a Delta Construções tenha recebido “tratamento especial” do governo. O governador do DF também nega relação com o bicheiro.
“O governador vai desarticular a ideia de que a Delta Construções teve tratamento especial no governo dele. Não há negócios entre ele e a empresa, entre o governo e a empresa e a ideia de que havia interlocução entre Agnelo e o grupo de Cachoeira será esclarecida no depoimento que ele dará à CPI no Congresso”, disse Alcoforado.
Após as denúncias, ocorreram demissões no GDF. O chefe de gabinete de Agnelo, Claudio Monteiro, deixou o cargo em 10 de abril. Gravação da PF mostra diálogo entre dois auxiliares de Cachoeira combinando o pagamento de R$ 20 mil mais uma mesada de R$ 5 mil para Monteiro, em troca da indicação de uma pessoa de interesse do grupo para a direção Serviço de Limpeza Urbana de Brasília (SLU), área de interesse da Delta.
Também deixaram o governo do DF o diretor administrativo-financeiro do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), Milton Martins de Lima; o diretor do SLU João Monteiro, o funcionário da Casa Militar Marcello de Oliveira Lopes; e João Carlos Feitoza, da Fundação de Amparo ao Preso. Todos negam relação com o grupo do bicheiro.
Marconi Perillo
Em depoimento de oito horas e meia à CPI do Cachoeira nesta terça-feira (12), o governador de Goiás, Marconi Perillo, negou envolvimento pessoal com o contraventor e também rejeitou suspeitas de que o grupo que explorava o jogo ilegal no estado exerça algum tipo de influência em sua gestão.
Investigação da Polícia Federal apontou suposta influência de Cachoeira no governo de Goiás. O bicheiro teria relações com auxiliares do governador. Servidores do governo de Perillo, como a ex-chefe de gabinete, um assessor direto e o presidente do Detran, pediram demissão após divulgação de suposto vínculo com o grupo do bicheiro.
"Eu rechaço veementemente a possibilidade de corrupção no meu governo", afirmou o governador. "Acho que muitas pessoas gostariam de desestabilizar o meu governo. Agora, eu jamais diria que essa é a intenção da CPI."
Agnelo será o segundo governador a ser ouvido por deputados e senadores na comissão parlamentar de inquérito. Nesta terça-feira (12), o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), negou influência de Cachoeira no estado.
As investigações da Polícia Federal indicam que o bicheiro atuaria como "sócio oculto" e lobista da construtora Delta, que mantinha contratos de limpeza urbana com o governo distrital. As interceptações mostraram que o grupo do bicheiro teria também tentado fraudar licitação de bilhetagem eletrônica no transporte público do DF, negócio que acabou não se concretizando.
A Delta mantinha, até o dia 6 deste mês, contrato de R$ 470 milhões com o governo do DF, assinado antes de Agnelo assumir o mandato.
Advogado de Agnelo Queiroz, Luis Carlos Alcoforado, afirmou que o governador vai negar em depoimento na CPI que a Delta Construções tenha recebido “tratamento especial” do governo. O governador do DF também nega relação com o bicheiro.
“O governador vai desarticular a ideia de que a Delta Construções teve tratamento especial no governo dele. Não há negócios entre ele e a empresa, entre o governo e a empresa e a ideia de que havia interlocução entre Agnelo e o grupo de Cachoeira será esclarecida no depoimento que ele dará à CPI no Congresso”, disse Alcoforado.
Após as denúncias, ocorreram demissões no GDF. O chefe de gabinete de Agnelo, Claudio Monteiro, deixou o cargo em 10 de abril. Gravação da PF mostra diálogo entre dois auxiliares de Cachoeira combinando o pagamento de R$ 20 mil mais uma mesada de R$ 5 mil para Monteiro, em troca da indicação de uma pessoa de interesse do grupo para a direção Serviço de Limpeza Urbana de Brasília (SLU), área de interesse da Delta.
Também deixaram o governo do DF o diretor administrativo-financeiro do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), Milton Martins de Lima; o diretor do SLU João Monteiro, o funcionário da Casa Militar Marcello de Oliveira Lopes; e João Carlos Feitoza, da Fundação de Amparo ao Preso. Todos negam relação com o grupo do bicheiro.
Marconi Perillo
Em depoimento de oito horas e meia à CPI do Cachoeira nesta terça-feira (12), o governador de Goiás, Marconi Perillo, negou envolvimento pessoal com o contraventor e também rejeitou suspeitas de que o grupo que explorava o jogo ilegal no estado exerça algum tipo de influência em sua gestão.
Investigação da Polícia Federal apontou suposta influência de Cachoeira no governo de Goiás. O bicheiro teria relações com auxiliares do governador. Servidores do governo de Perillo, como a ex-chefe de gabinete, um assessor direto e o presidente do Detran, pediram demissão após divulgação de suposto vínculo com o grupo do bicheiro.
"Eu rechaço veementemente a possibilidade de corrupção no meu governo", afirmou o governador. "Acho que muitas pessoas gostariam de desestabilizar o meu governo. Agora, eu jamais diria que essa é a intenção da CPI."
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