O empresário Walter Paulo Santiago disse nesta terça-feira (5) à CPI do Cachoeira que o pagamento pela casa que pertencia ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), foi feito em dinheiro e entregue a Lúcio Gouthier Fiúza, assessor do governador Perillo e ao ex-vereador Wladimir Garcez, tido como um dos principais auxiliares do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A casa, segundo o empresário, custou R$ 1,4 milhão.
"Não paguei com cheque. Paguei com notas de R$ 50 e R$ 100. Entreguei o dinheiro ao senhor Wladimir Garcez e ao senhor Fiúza. Às duas pessoas", disse o empresário.
O depoimento do empresário contradiz o que havia sido dito pelo governador, que afirmou ter recebido o pagamento em cheque. Também contradiz o que disse ex-vereador Wladimir Garcez em depoimento à CPI no último dia 24. Perante os parlamentares, o ex-vereador contrariou uma versão dada anteriormente pelo governador Marconi Perillo, de que teria vendido para Walter Paulo e que Garcez teria intermediado. Garcez disse que ele próprio comprou a casa e depois teria revendido a Walter.
A assessoria de imprensa do governador de Goiás disse que o pagamento em dinheiro feito por Walter Paulo não chegou a Perillo. O governador teria recebido os cheques, que foram repassados por Wladimir Garcez. Ainda segundo a assessoria, os cheques seriam do ex-diretor da Delta Cláudio Abreu, e, nas datas combinadas, Perillo apenas depositou os cheques, sem se preocupar em saber de quem eram.
O governador disse que estava vendendo a sua casa. "Me interessei pelo negócio, mas não tinha dinheiro para isso. Ele me ofereceu por R$ 1,4 milhões", afirmou Garcez na ocasião. O ex-vereador afirmou que ficou com medo de perder o negócio, então pediu que Claudio Abreu e Carlinhos Cachoeira lhe emprestassem o dinheiro. "Cláudio emprestou os cheques." Segundo ele, os cheques eram nominais, em nome do governador.
Mulher de Cachoeira morou na casa
Segundo Walter Paulo Santiago, embora ele tenha comprado a casa, a deixou sob responsabilidade de Wladmir Garcez até o final de 2011. "Ele pediu a casa para emprestar para uma amiga. Eu nunca vi essa pessoa", disse o empresário.
Primeiro, Santiago destacou que uma "senhora" ocupou a residência durante o período em que ela esteve sob a responsabilidade de Garcez. Depois, perguntado pelos parlamentares, confirmou que era Andressa Mendonça, mulher de Cachoeira.
Segundo o empresário, a casa está vazia, aguardando comprador. “Eu já recebi a casa, troquei as fechaduras da casa e está comigo. Está vazia.”
Presente
Antes de começar a falar, o empresário Walter Paulo Santiago assinou um juramento se comprometendo a falar a verdade perante os integrantes da comissão. Pelas investigações da Polícia Federal, o empresário seria proprietário legal da mansão onde Carlinhos Cachoeira morava quando foi preso em fevereiro pela Polícia Federal. De acordo com as investigações da PF, a casa teria sido comprada do governador de Goiás, Marconi Perillo.
De acordo com o empresário, a casa foi comprada por ele em nome da Empresa Mestra, que pertence ao empresário Écio Ribeiro. Ele afirmou à CPI que era administrador da empresa quando adquiriu o imóvel, que passou a fazer parte do patrimônio da Mestra. O objetivo, segundo ele, era dar a casa de presente à filha, quando ela casasse. Ele faria isso após quitar o valor do imóvel junto à empresa Mestra.
"O imóvel foi adquirido como investimento para a empresa. E futuramente quando minha filha fosse se casar, o imóvel eu poderia dar a ela como presente de casamento, acertando a dívida com a empresa", disse o empresário. Segundo ele, a Mestra foi constituída para a compra e venda de imóveis. "Essa empresa foi aberta em 2006, só que não sobrava dinheiro nem de um nem de outro para comprar imóveis para depois vender mais caro", disse.
O empresário Walter Paulo Santiago afirmou que, durante todo o período da venda da casa, nunca teve contato com o governador de Goiás, Marconi Perillo.
"Em momento algum estive em contato pessoal com o senhor Marconi Perillo para negociar o negócio. Tudo foi feito pelo senhor Wladimir Garcez. No final de ano de 2011 liguei cobrando a entrega do imóvel. A aquisição do imóvel deu-se pela empresa Mestra. A Mestra trata-se de uma empresa legalmente constituída tendo como objetivo compra e venda de bens, ela opera com capital próprio, sendo seu proprietário Écio Ribeiro [...] O imóvel foi negociado por mim e pago pela empresa Mestra. Eu assumo toda e qualquer responsabilidade sobre má ou qualquer administração", disse o empresário.
Apesar de destacar que não tinha contato pessoal, depois, em depoimento, Santiago afirmou que o governador compareceu a algumas formaturas da faculdade Padrão e esteve também em casamentos de dois filhos do empresário.
O deputado Silvio Costa (PTB-) perguntou a Santiago quem estava mentindo: o empresário ou o governador de Goiás. Perillo afirmou que recebeu o pagamento pela casa em cheque, enquanto Santiago afirmou que pagou em dinheiro.
“Eu não diria isso nunca de uma autoridade. Porém eu paguei em dinheiro. Não sei nada de cheque”, afirmou o depoente. “Essa foi a melhor forma que o senhor encontrou de dizer, de forma didática, que o mentiroso é o governador”, afirmou, em seguida, Silvio Costa.
Dinheiro em 'pacotinhos'
Segundo ele, o dinheiro para a compra da casa foi entregue pelo contador da empresa Mestra. "O dinheiro foi tomado emprestado, mas tem tudo certinho, sem problema algum", disse. O dinheiro, segundo ele, foi pedido emprestado de "uma das empresas nossas", mas não citou nomes. "Eu não saquei. O contador que me passou".
De acordo com o empresário, o dinheiro da compra da casa foi entregue em "pacotinhos", e repasso a Garcez e Fiúza em mãos, dentro da sua casa. "Na minha casa, eu entreguei os pacotinhos [com o dinheiro]", afirmou.
Santiago foi indagado de onde recebeu o dinheiro destinado ao pagamento da casa. “Eu deixo de responder, porque não tenho lembrança exata”, afirmou o empresário. O senador José Pimentel (PT-CE) questionou o “esquecimento” do depoente. “O senhor não se lembra onde pegou um milhão e meio de reais?”, disse.
Questionado pelo senador Pedro Taques (PDT-MT) onde teria sido colocado o dinheiro da venda da casa, o empresário respondeu: "Coisinha à toa. Uma caixinha carrega um milhão", disse.
Segundo Walter Paulo Santiago, Fiúza e Garcez chegaram a sua casa de carro para buscar o dinheiro, mas ele não lembrava onde Fiúza teria guardado o dinheiro. "Não sei se ele colocou na capanga, num saquinho. Não sei onde ele [Fiúza] colocou". Segundo ele, Fiúza e Garcez assinaram um recebido de compra da casa.
Santiago então afirmou que o dinheiro foi composto aos poucos, inclusive com recursos da Faculdade Padrão, que pertence a ele. “Queria trazer uma ideia, sem querer envolver mais coisas”, afirmou, tentando justificar o fato de não querer responder em detalhes as perguntas feitas pelos parlamentares.
“Não se trada de envolver ou não pessoas. O senhor está falando sob juramento”, lembrou José Pimentel.Ele negou que tenha feito doações de campanha ao governador Marconi Perillo e ao senador Demóstenes Torres. Ele também negou que o contraventor Carlos Cachoeira tivesse relação com a empresa Mestra, que teria intermediado a venda da casa do governador. "Ele [Cachoeira ] não tem nem nunca teve ligação direta com a empresa Mestra", afirmou.
Contato com Cachoeira
Santiago afirmou no depoimento que recebeu ajuda de Cachoeira na abertura do curso de medicina na Faculdade Padrão. Ele afirmou ainda que pediu ajuda ao senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) para obter autorização do Ministério da Educação para a abertura do curso.
O empresário disse que encontrou-se com Cachoeira em uma churrascaria. “Ele [Cachoeira] me perguntou: ‘O senhor já trabalhou muito, fez isso, aquilo, aquilo outro. Quando vai descansar? ’ E eu respondi: ‘Quando conseguir um curso de medicina para o povo de Goiás’”, afirmou.
Santiago afirmou que precisava de “força política” para abrir o curso. “Pessoa humilde igual eu não consegue as coisas no MEC.”
'Vim de roça'
Durante o depoimento, Santiago se contradisse e hesitou a responder a algumas questões. Criticado pelos parlamentares, o empresário afirmou: “Desculpe. Eu vim de roça, falar com vocês, com o nível de saber de vocês, falar com vocês não é fácil, não. Eu comecei a estudar com 17 anos de idade”, disse.
Ele, então, foi indagado sobre como conseguiu construir uma faculdade e administrar empresas. “Trabalhando muito”, respondeu.
O empresário afirmou ainda que já doou R$ 20 mil a um candidato, mas não se lembra qual. “Eu doei uma vez R$ 20 mil a um candidato. Eu não sei se foi Senna... Alguma coisa assim”, afirmou.
Segundo depoimento do dia
Após o depoimento de Walter Santiago, a CPI iniciou a oitiva da empresária Sejana Martins, que era sócia da empresa Mestra quando a casa do governador foi vendida. Ela afirmou que “não tem conhecimento dos fatos e das pessoas envolvidas com a CPI.”
“Não conheço o senhor Carlos Cachoeira. Não tenho nenhuma relação pessoal ou profissional com nenhum dos inquiridos nessa CPI”, afirmou. A empresária afirmou que se desligou da Mestra no dia 6 de julho de 2011, por “incompatibilidade” e para buscar “qualidade de vida”.
Indagada pelo relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), se teria conhecimento da compra da casa de Perillo pela empresa Mestra, Sejana disse: “Nenhuma informação, nenhum conhecimento."
O outro depoimento marcado, de Écio Ribeiro, proprietário da Mestra, não foi realizado. Écio apresentou atestado médico e não compareceu ao depoimento.
"Não paguei com cheque. Paguei com notas de R$ 50 e R$ 100. Entreguei o dinheiro ao senhor Wladimir Garcez e ao senhor Fiúza. Às duas pessoas", disse o empresário.
O depoimento do empresário contradiz o que havia sido dito pelo governador, que afirmou ter recebido o pagamento em cheque. Também contradiz o que disse ex-vereador Wladimir Garcez em depoimento à CPI no último dia 24. Perante os parlamentares, o ex-vereador contrariou uma versão dada anteriormente pelo governador Marconi Perillo, de que teria vendido para Walter Paulo e que Garcez teria intermediado. Garcez disse que ele próprio comprou a casa e depois teria revendido a Walter.
A assessoria de imprensa do governador de Goiás disse que o pagamento em dinheiro feito por Walter Paulo não chegou a Perillo. O governador teria recebido os cheques, que foram repassados por Wladimir Garcez. Ainda segundo a assessoria, os cheques seriam do ex-diretor da Delta Cláudio Abreu, e, nas datas combinadas, Perillo apenas depositou os cheques, sem se preocupar em saber de quem eram.
O governador disse que estava vendendo a sua casa. "Me interessei pelo negócio, mas não tinha dinheiro para isso. Ele me ofereceu por R$ 1,4 milhões", afirmou Garcez na ocasião. O ex-vereador afirmou que ficou com medo de perder o negócio, então pediu que Claudio Abreu e Carlinhos Cachoeira lhe emprestassem o dinheiro. "Cláudio emprestou os cheques." Segundo ele, os cheques eram nominais, em nome do governador.
Mulher de Cachoeira morou na casa
Segundo Walter Paulo Santiago, embora ele tenha comprado a casa, a deixou sob responsabilidade de Wladmir Garcez até o final de 2011. "Ele pediu a casa para emprestar para uma amiga. Eu nunca vi essa pessoa", disse o empresário.
Primeiro, Santiago destacou que uma "senhora" ocupou a residência durante o período em que ela esteve sob a responsabilidade de Garcez. Depois, perguntado pelos parlamentares, confirmou que era Andressa Mendonça, mulher de Cachoeira.
Segundo o empresário, a casa está vazia, aguardando comprador. “Eu já recebi a casa, troquei as fechaduras da casa e está comigo. Está vazia.”
Presente
Antes de começar a falar, o empresário Walter Paulo Santiago assinou um juramento se comprometendo a falar a verdade perante os integrantes da comissão. Pelas investigações da Polícia Federal, o empresário seria proprietário legal da mansão onde Carlinhos Cachoeira morava quando foi preso em fevereiro pela Polícia Federal. De acordo com as investigações da PF, a casa teria sido comprada do governador de Goiás, Marconi Perillo.
De acordo com o empresário, a casa foi comprada por ele em nome da Empresa Mestra, que pertence ao empresário Écio Ribeiro. Ele afirmou à CPI que era administrador da empresa quando adquiriu o imóvel, que passou a fazer parte do patrimônio da Mestra. O objetivo, segundo ele, era dar a casa de presente à filha, quando ela casasse. Ele faria isso após quitar o valor do imóvel junto à empresa Mestra.
"O imóvel foi adquirido como investimento para a empresa. E futuramente quando minha filha fosse se casar, o imóvel eu poderia dar a ela como presente de casamento, acertando a dívida com a empresa", disse o empresário. Segundo ele, a Mestra foi constituída para a compra e venda de imóveis. "Essa empresa foi aberta em 2006, só que não sobrava dinheiro nem de um nem de outro para comprar imóveis para depois vender mais caro", disse.
O empresário Walter Paulo Santiago afirmou que, durante todo o período da venda da casa, nunca teve contato com o governador de Goiás, Marconi Perillo.
"Em momento algum estive em contato pessoal com o senhor Marconi Perillo para negociar o negócio. Tudo foi feito pelo senhor Wladimir Garcez. No final de ano de 2011 liguei cobrando a entrega do imóvel. A aquisição do imóvel deu-se pela empresa Mestra. A Mestra trata-se de uma empresa legalmente constituída tendo como objetivo compra e venda de bens, ela opera com capital próprio, sendo seu proprietário Écio Ribeiro [...] O imóvel foi negociado por mim e pago pela empresa Mestra. Eu assumo toda e qualquer responsabilidade sobre má ou qualquer administração", disse o empresário.
Apesar de destacar que não tinha contato pessoal, depois, em depoimento, Santiago afirmou que o governador compareceu a algumas formaturas da faculdade Padrão e esteve também em casamentos de dois filhos do empresário.
O deputado Silvio Costa (PTB-) perguntou a Santiago quem estava mentindo: o empresário ou o governador de Goiás. Perillo afirmou que recebeu o pagamento pela casa em cheque, enquanto Santiago afirmou que pagou em dinheiro.
“Eu não diria isso nunca de uma autoridade. Porém eu paguei em dinheiro. Não sei nada de cheque”, afirmou o depoente. “Essa foi a melhor forma que o senhor encontrou de dizer, de forma didática, que o mentiroso é o governador”, afirmou, em seguida, Silvio Costa.
Dinheiro em 'pacotinhos'
Segundo ele, o dinheiro para a compra da casa foi entregue pelo contador da empresa Mestra. "O dinheiro foi tomado emprestado, mas tem tudo certinho, sem problema algum", disse. O dinheiro, segundo ele, foi pedido emprestado de "uma das empresas nossas", mas não citou nomes. "Eu não saquei. O contador que me passou".
De acordo com o empresário, o dinheiro da compra da casa foi entregue em "pacotinhos", e repasso a Garcez e Fiúza em mãos, dentro da sua casa. "Na minha casa, eu entreguei os pacotinhos [com o dinheiro]", afirmou.
Santiago foi indagado de onde recebeu o dinheiro destinado ao pagamento da casa. “Eu deixo de responder, porque não tenho lembrança exata”, afirmou o empresário. O senador José Pimentel (PT-CE) questionou o “esquecimento” do depoente. “O senhor não se lembra onde pegou um milhão e meio de reais?”, disse.
Questionado pelo senador Pedro Taques (PDT-MT) onde teria sido colocado o dinheiro da venda da casa, o empresário respondeu: "Coisinha à toa. Uma caixinha carrega um milhão", disse.
Segundo Walter Paulo Santiago, Fiúza e Garcez chegaram a sua casa de carro para buscar o dinheiro, mas ele não lembrava onde Fiúza teria guardado o dinheiro. "Não sei se ele colocou na capanga, num saquinho. Não sei onde ele [Fiúza] colocou". Segundo ele, Fiúza e Garcez assinaram um recebido de compra da casa.
Santiago então afirmou que o dinheiro foi composto aos poucos, inclusive com recursos da Faculdade Padrão, que pertence a ele. “Queria trazer uma ideia, sem querer envolver mais coisas”, afirmou, tentando justificar o fato de não querer responder em detalhes as perguntas feitas pelos parlamentares.
“Não se trada de envolver ou não pessoas. O senhor está falando sob juramento”, lembrou José Pimentel.Ele negou que tenha feito doações de campanha ao governador Marconi Perillo e ao senador Demóstenes Torres. Ele também negou que o contraventor Carlos Cachoeira tivesse relação com a empresa Mestra, que teria intermediado a venda da casa do governador. "Ele [Cachoeira ] não tem nem nunca teve ligação direta com a empresa Mestra", afirmou.
Contato com Cachoeira
Santiago afirmou no depoimento que recebeu ajuda de Cachoeira na abertura do curso de medicina na Faculdade Padrão. Ele afirmou ainda que pediu ajuda ao senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) para obter autorização do Ministério da Educação para a abertura do curso.
O empresário disse que encontrou-se com Cachoeira em uma churrascaria. “Ele [Cachoeira] me perguntou: ‘O senhor já trabalhou muito, fez isso, aquilo, aquilo outro. Quando vai descansar? ’ E eu respondi: ‘Quando conseguir um curso de medicina para o povo de Goiás’”, afirmou.
Santiago afirmou que precisava de “força política” para abrir o curso. “Pessoa humilde igual eu não consegue as coisas no MEC.”
'Vim de roça'
Durante o depoimento, Santiago se contradisse e hesitou a responder a algumas questões. Criticado pelos parlamentares, o empresário afirmou: “Desculpe. Eu vim de roça, falar com vocês, com o nível de saber de vocês, falar com vocês não é fácil, não. Eu comecei a estudar com 17 anos de idade”, disse.
Ele, então, foi indagado sobre como conseguiu construir uma faculdade e administrar empresas. “Trabalhando muito”, respondeu.
O empresário afirmou ainda que já doou R$ 20 mil a um candidato, mas não se lembra qual. “Eu doei uma vez R$ 20 mil a um candidato. Eu não sei se foi Senna... Alguma coisa assim”, afirmou.
Segundo depoimento do dia
Após o depoimento de Walter Santiago, a CPI iniciou a oitiva da empresária Sejana Martins, que era sócia da empresa Mestra quando a casa do governador foi vendida. Ela afirmou que “não tem conhecimento dos fatos e das pessoas envolvidas com a CPI.”
“Não conheço o senhor Carlos Cachoeira. Não tenho nenhuma relação pessoal ou profissional com nenhum dos inquiridos nessa CPI”, afirmou. A empresária afirmou que se desligou da Mestra no dia 6 de julho de 2011, por “incompatibilidade” e para buscar “qualidade de vida”.
Indagada pelo relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), se teria conhecimento da compra da casa de Perillo pela empresa Mestra, Sejana disse: “Nenhuma informação, nenhum conhecimento."
O outro depoimento marcado, de Écio Ribeiro, proprietário da Mestra, não foi realizado. Écio apresentou atestado médico e não compareceu ao depoimento.
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